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A\R\L\S\14 BIS
N.4064
S\
S\ S\
Trabalho – “As Luzes da Loja”
IR\ Oliver
Marius Castro Groothedde - A\M\
OR\ De São
Paulo – Outubro - 2012 - E\V\
“As
Luzes da Loja”
“O poder de iluminar seus obreiros, conseguido
e mantido pelas luzes da loja, estas chamas vivas que incansavelmente deverão
erguer-se do Oriente para iluminar com saber os obreiros indicando-lhes os
caminhos a serem seguidos até o Ocidente. Desta iluminação abundante e profusa
é que se fundamenta a loja, que é a célula viva do grande corpo chamado
Maçonaria.”
As
luzes da loja estão divididas em dois “grupos”, que são eles. As três luzes da
oficina e as três luzes emblemáticas da maçonaria, que passam a ser descritas.
As
três luzes do templo
São
respectivamente o V.’.M.’., o 1º Vig.’. e o 2º Vig.’., sendo nesta ordem as
maiores autoridades na direção dos trabalhos. Cada um com suas atribuições,
formando um todo harmônico. No que tange a hierarquia, um precede o outro, cada
qual possui sua simbologia, suas jóias e responsabilidades.
V.’.M.’.
A
jóia do V.’.M.’. é o Esq.’., símbolo da sabedoria e de suas ações, pautadas na
justiça. O mesmo tem um ramo mais curto que o outro, na razão de três para
quatro, justamente a razão dos catetos no triângulo de Pitágoras. O ramo mais
longo, deverá estar voltado para o lado direito no peito do V.’.M.’., para
salientar a preponderância do ativo (direito), sobre o passivo (esquerdo). Ele
também tem o significado de eqüidade, equilíbrio e justiça. O esquadro
transmite a idéia da imparcialidade e da plenitude de caráter.
O
V.’.M.’. é o guia, o referencial, o primeiro oficial em loja, é a primeira luz.
Suas ações e características influenciarão, certamente, na aprendizagem e na
vida maçônica daqueles que estão nos primeiros degraus de sua ascendência em
loja.
“O Esquadro é,
materialmente, o instrumento empregado nas construções. No plano intelectual e
espiritual seu simbolismo é abrangente, rico, belíssimo. Sozinho, isoladamente,
é a Jóia do Venerável, a simbolizar a grandeza, a sabedoria de seus julgamentos
e ensinamentos aos membros da Oficina. É dessa sabedoria e discernimento da
Justiça que devem brotar seus julgamentos e suas sentenças.”
1º VIG.’.
Associado
ao planeta Marte, que era o senhor da guerra, simboliza a força. Em ordem
hierárquica, ele precede o V.’.M.’., podendo em alguns ritos o substituir em
seus impedimentos. Em regra, o 1º Vig.’. senta-se ao Ocidente da loja, ao
norte, e tem a seu cargo a inspeção e vigilância dos companheiros, além de seus
deveres fundamentais, que são dois: verificar se o templo está coberto e se
todos os presentes são maçons.
Sua
jóia, o Nív.’., representa a igualdade. Como instrumento, ferramenta do
construtor, do pedreiro medieval, sempre foi de fundamental importância. O
nível maçônico é diferente do nível de pedreiro. Ele tem a forma de um triângulo,
saindo uma perpendicular do ápice, ficando solta no espaço, com um pequeno
cilindro de chumbo na ponta, dividindo o triângulo em dois esquadros.
O
1º Vig.’. é a segunda luz em loja, é constantemente solicitado pelo V.’.M.’.,
esclarecendo muitos mistérios, orientando e ensinando os demais irmãos.
O Nível lembra que ninguém deve dominar os outros.
A exemplo da morte, que é a maior e inevitável niveladora de todas as efêmeras grandezas humanas, reduzindo todos ao mesmo estado, o Nível nos faz lembrar que a fraternidade deve ser praticada entre os irmãos com igualdade, sem distinções, ainda que estas existam dentro da organização hierárquica da Ordem.
A exemplo da morte, que é a maior e inevitável niveladora de todas as efêmeras grandezas humanas, reduzindo todos ao mesmo estado, o Nível nos faz lembrar que a fraternidade deve ser praticada entre os irmãos com igualdade, sem distinções, ainda que estas existam dentro da organização hierárquica da Ordem.
2º VIG.’.
Associado
ao planeta Vênus, feminilizado na mitologia babilônica e que, sendo a deusa
mágica da fertilidade e do amor, simboliza a beleza. Ele também simboliza a
concórdia.
Em
loja, está sentado no Ocidente, ao sul. Sua função é observar o sol no
meridiano e chamar os obreiros ao trabalho, além de cuidar dos aprendizes. É
ele que responde ao V.’.M.’. quais os três pilares básicos de apoio da loja,
que são: Sabedoria, Força e Beleza, que correspondem as três luzes do templo,
tão necessárias a iluminação do caminho que nos torna maçons na concepção maior
do espírito, V.’.M.’., 1ºVig.’. e 2º Vig.’..
Este artefato simboliza a profundidade do Conhecimento e da
retidão da conduta humana, segundo o critério da moral e da verdade. Incita o
espírito a subir e a descer, já que leva à introspecção que nos permite
descobrir nossos próprios defeitos, e nos eleva acima do caráter
ordinário.
Com isso, ensina-nos a marchar com firmeza, sem desviar da estrada da virtude, condenando e não deixando se dominar pela avareza, injustiça, inveja e perversidade e valorizando a retidão do julgamento e a tolerância
Com isso, ensina-nos a marchar com firmeza, sem desviar da estrada da virtude, condenando e não deixando se dominar pela avareza, injustiça, inveja e perversidade e valorizando a retidão do julgamento e a tolerância
AS TRÊS LUZES EMBLEMÁTICAS
DA MAÇONARIA
São
elas: o L.’. da L.’., o Esq.’. e o Comp.’.. Eles devem estar sempre sobre o
A.’. dos Jur.’. em loja aberta. O Comp.’.(espírito) encontre-se coberto pelo
Esq.’.(matéria), que significa, no grau de aprendiz (matéria bruta), que o
espírito ainda não conseguiu libertar-se do domínio da matéria.
“Quando
da iniciação em loja, ouviu-se a seguinte frase: “No princípio do mundo, disse
o G.’.A.’.D.’.U.’., faça-se a luz … e a luz foi feita.” E foi concebido ver a
luz, mas não aquela que rodeia os irmãos em loja e que ilumina os trabalhos,
mas sim aquela emanada da suprema e eterna fonte que deve orientá-lo para a
verdade e a retidão.”
BIBLIOGRAFIA
1. CAMINO,
Rizzardo da. simbolismo do 1º grau / ritualística maçônica.
2. CASTELLANI,
Jose. Liturgia e ritualística do grau de
A.’.M.’..
3. CASTELLANI,José.
Dicionário Etimológico Maçônico. Ed. A Trolha.
5. Dicionário
Maçônico.
7. A
vida oculta na Maçonaria (C.W Leadbeater 33º- Biblioteca Maçônica-
Ed.Pensamento) – Pag 107;108
8. Revista
Universo Maçônico
9. LOJA
MAÇONICA JAMIL KAUS
10. Publicado
na Edição 04, em Vivência Maçônica 9 de Junho de 2010
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